quinta-feira, 14 de novembro de 2013



O rubi de Timur, uma gema vermelha de 352 quilates, actualmente propriedade da Rainha Elizabeth II, tem a marca de alguns imperadores que o possuíram antes, conferindo-lhe inegável prestígio.



Em Mianmar, onde são encontradas algumas das cores mais deslumbrantes de espinelas, esta gema foi classificada como uma espécie distinta do rubi em 1587. Noutros países a confusão com o rubi manteve-se por centenas de anos.

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Espinela

quarta-feira, 1 de agosto de 2012


Crisoprásio (o mais valioso dos quartzos)



 
A palavra crisopásio vem do grego χρυσός chrysos que significa ouro e πράσινον prasion, que significa verde.





Também conhecida por crisopráso ou crisoprázio, o crisopásio é uma variedade de Calcedônia (uma forma criptocristalina de sílica) que contém pequenas quantidades de níquel. Sua cor é tipicamente verde-maçã, mas pode variar para tonalidades mais escuras que podem ser conhecidas pelo termo prásio (este termo é também utilizado para descrever cloritos incluindo o quartzo, e, de certa forma, é uma descrição de coloração, em vez de uma variedade mineral rigorosamente definida). O crisoprásio é uma pedra de dureza 6-7 como todas as calcedônias.




É uma gema criptocristalina, o que significa que é composta de cristais finos, de forma que não podem ser vistos como partículas distintas sob a ampliação normal. Isso a diferencia do cristal de rocha, da ametista, do citrino e de outras variedades do quartzo cristalino, que são, basicamente, transparentes e facilmente reconhecidos por sua formação hexagonal. Como outros membros da família da sílica criptocristalina se inclui a ágata cornalina, o ônix, o jaspe e o heliotrópio.




O cromo-calcedônia é um mineral muito semelhante ao crisoprásio, porém sua coloração é fornecida pelo cromo e não pelo níquel.




 

As maiores concentrações de chisoprásio são encontradas em Queensland, Austrália Ocidental, Alemanha, Polônia, Rússia, Arizona, Califórnia e no Brasil.


 
Popularmente acredita-se que esta pedra é poderosa, e que tem o poder de acalmar o espírito, de trazer prosperidade e fortuna, de trazer sucesso para os negócios, de ressaltar os dons pessoais, de afastar os maus pensamentos e a irritabilidade e, também, de fortalecer as boas amizades.





Créditos:


quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Feldspato (Na. K) Al Si3, Ba AlSi2 O3


* Andesina


Vocábulo proveniente do alemão feld; campo e spat; uma rocha que não contém minério. Feldspato é o nome de uma importante família de minerais do grupo tectossilicatos, constituintes de rochas que formam cerca de 60% da crosta terrestre e cristalizam nos sistemas triclínico ou monoclínico. Sua cristalização se dá no magma, tanto em rochas intrusivas quanto em extrusivas; ocorrem como minerais compactos, como filões, em pragmatitas e se desenvolvem em muitos tipos de rochas metamórficas. Também podem ser encontrados em alguns tipos de rochas sedimentares.

O feldspato pertence ao grupo de silicatos de alumínio com potássio, sódio, cálcio e mais raramente bário, sendo que o primeiro tem grande aplicação na indústria da cerâmica e do vidro.

Na cerâmica, sua função é a de fundente, porque seu ponto de fusão é menor que a maioria dos outros componentes, servindo de cimento para as partículas das várias substâncias cristalinas, além de outros aspectos, como as reações químico-físicas.

Já na indústria do vidro, o feldspato fornece alumina, para aumentar a aplicabilidade do vidro fundido, melhorando o produto final, dando-lhe uma estabilidade química maior, inibindo a tendência de devitrificação.

O feldspato tem outras utilizações como na produção de vernizes e tintas onde é usado na produção de fitas metálicas, na produção de eletrodos para solda, abrasivos leves, além de ser utilizado em próteses dentárias.

Na maior parte de suas aplicações o feldspato pode ser substituído, total ou parcialmente, pela rocha nefelina sienito. Além dessa rocha, são também potenciais substitutos do feldspato: argila, talco, pirofilita, areia feldspática e escória de alto-forno.

O feldspato se apresenta na cor branco róseo, possuindo aspecto translúcido e transparente. Seu brilho é vítreo e não-metálico. Possui dureza entre 6 e 6,5 na Escala de Mohs e peso específico entre 2,5 e 2,8. Encontra-se na forma de cristal prismático ou compacto.

As reservas Brasileiras de feldspato totalizam aproximadamente 116 milhões de toneladas, sendo 41,4% reservas medidas, 28% reservas indicadas e 30,6% reservas inferidas. Entre os estados brasileiros destacamos São Paulo com 47,1%, Minas Gerais com 36,3% e o Paraná com 10,7% das reservas nacionais. Analisando por regiões estaduais temos os municípios de Castro – PR, com 11 milhões, Sorocaba – SP com 7,7 milhões e Itinga – MG com 4,2 milhões de toneladas. Com relação às reservas de feldspato, existe uma grande dificuldade para uma quantificação mais precisa, uma vez que ele ocorre em rochas pegmatíticas.


* anorita


Os feldspatos podem ser classificados em dois grandes grupos, alcalinos e sódico-cálcicos, sendo que os primeiros podem ser sistematizados, com base nas suas propriedades ópticas, em quatro séries: albita de alta temperatura-sanidina de alta temperatura; albita de alta temperatura-sanidina de baixa temperatura; albita de baixa temperatura-ortoclásio ; albita de baixa temperatura-microclínio. A série do plagioclásio da mesma maneira que os feldspatos alcalinos, apresenta termos de alta e baixa temperaturas, além de temperatura intermediária, e podem ser classificados eminentemente com base nas porcentagens "moleculares", aparecendo as denominações albita, oligoclásio, andesina, labradorita, bytownita e anortita, respectivamente para porcentagens de anortita (An) de 0-10, 10-30, 30-50, 50-70, 70-90 e 90-100%. Esta divisão é unicamente de conveniência, não apresentando nenhum significado estrutural, e aparecem denominações como oligoclásio cálcico, andesina sódica etc. A solução sólida é quase completa na série de alta temperatura, desde albita até a anortita, mas as investigações com Raio X mostram que a série de baixa temperatura é estruturalmente complexa, tendo sido designados vários tipos estruturais: albita de baixa temperatura, peristerita, albita intermediária ( intermediária entre dois estados de baixa temperatura) e anortita. A estrutura da peristerita consiste em um intercrescimento fino de duas fases e alguns exemplares apresentam iridescência ou labradorescência (brilho semelhante ao apresentado por algumas labradoritas).

O Ba está presente em pequena quantidade na grande maioria dos feldspatos, mas só raramente ocorre como constituinte principal. De modo geral, são consideradas variedades de Ba quando o teor de BaO exceder 2%, sendo o feldspato com mais de 90% da molécula BaAl2Si2O8 denominado celsiana, e o com proporção menor de Ba denominado de hialofano.

Os feldspatos alcalinos distinguem-se dos componentes da série dos plagioclásios pela ausência (exceto no microclínio) de geminação lamelar, pelos índices de refração inferiores, menor densidade e pela presença de texturas criptopertíticas ou pertíticas e do quartzo pela geminação, índices de refração menores e caráter biaxial.


*banalsita

Os feldspatos potássicos podem ser reconhecidos por técnicas de coloração, tanto em seção delgada como em amostra de mão. O método mais prático é atacar a amostra com HF concentrado (em contato direto ou com vapor) por 15 a 30 segundo, a fim de preparar os minerais para a coloração. Se o ataque for só por vapor não há necessidade de emergir a amostra em água destilada, antes de emergir em solução de cobaltinitrito de sódio (60g em 1000ml de água), durante 15 a 20 segundos. Depois disto deve-se imediatamente passar a lâmina ou amostra de mão em água. Os feldspatos potássicos ficam com cor amarelo-pálido e, embora a mica branca e os minerais de argila possam por vezes absorver a cor, eles podem distinguir-se, por comparação, quando está presente o feldspato potássico em virtude da textura ou relevo ou intensidade de coloração diferentes. O quartzo e os plagioclásios não são coloridos, embora as fáculas de feldspatos potássicos nas antipertítas possam ser coloridas. Existe também métodos para colorir os plagioclásios.

Os minerais de feldspato estão divididos nos seguintes grupos:

Feldspatos potássicos (ou alcalinos)

Ortoclase













Sanidina

Anartoclase



Microclina


Feldspatos Plagioclase (ou clacossódicos)

Albita


Oligoclase

Andesina












Labradorite

Bytownita

Anortita

Outros felsdpatos

Clesiana

Paracelsiana



Sviatoslavita (Sem imagem)

Dmisteinbergita



Feldspatos raros


Buddingtonita


Reedmerfnerita


Lalwsonita


Banalsita



Estronalsita (sem imagem)

Lisetita (sem imagem)

Filatovida (sem imagem)


Fontes do texto:


Feldspato por Leonardo José Ramos.

http://www.dnpm.gov.br/assets/galeriadocumento/balancomineral2001/feldspato.pdf.


Grupo da Feldspato por Fábio Braz Machado.

http://www.rc.unesp.br/museudpm/banco/silicatos/tectossilicatos/gfeldspato.html

Wikipédia A enciclopédia livre.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Feldspato

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Granada A3B2(SiO4)3







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Proveniente do latim granatus (grão) nomeia em geral um grupo de minerais cristalinos constituídos por dodecaedros e trapezoedros. São nesosilicatos de formulação geral A3B2(SiO4)3. As granadas variam de acordo com a diversidade de elementos químicos presentes na sua estrutura. Os principais são: cálcio, magnésio, alumínio, ferro2+, ferro3+, cromo, manganês e titânio. As granadas não apresentam clivagens, mas mostram partição dodecaédricas. A fratura e concoidal e desigual; algumas variedades são muito resistentes e podem ter aplicações abrasivas. Sua dureza se encontra entre 6, 5-7,5 e seu peso específico (densidade) está entre 3,1 e 4,3. O brilho varia entre o vítreo e o resinoso, podendo ainda ser transparentes ou opacas conforme presença ou ausência de inclusões. São comuns nas cores vermelho, amarelo, marrom, preto, verde e incolor.
O grupo da granada é subdividido por sua variabilidade química:
Os membros do grupo da granada subdividem-se através da sua variabilidade química.






Piropo ou Rubi do Cairo Mg3Al2(SiO4)3





Deriva do grego pyropos que significa flamejante. É uma granada
de cor vermelho-sangue devido ao seu conteúdo de ferro e cromo. O magnésio pode ser substituído em parte por cálcio e/ou ferro ferroso (Fe2+).
O piropo raramente possui inclusões, mas, quando presentes, estas se encontram em forma de cristais arredondados ou apresentam contorno irregular. Como todas as granadas, o piropo não possui clivagem e a fratura é de subconcóide a irregular.
Tal pedra pode ser encontrada em rocha vulcânica e depósitos aluviais e pode, juntamente com outros minerais, indicar a presença de rochas portadoras de diamantes. As jazidas podem ser localizadas no Arizona, África do Sul, Argentina, Austrália, Brasil, Myammar, Escócia, Suíça e Tanzânia.
Os exemplares transparentes são empregados como gemas e joalhe
rias. Uma importante variedade do piropo é a rodolite, do grego rosa – é originária do condado de Macon, na Carolina do Norte e se caracteriza pela cor violeta-vermelha e por constituir uma solução sólida de 2:1 entre piropo e almandina.


Os piropos suíços e sul-africanos são pedras de vermelho mais claro do que as
pedras da Boémia, onde se utiliza o piropo na joalheria há mais de quinhentos anos.
Grossularite ou grossulária Ca3Al2(SiO4)3


É uma granada de cálcio-alumínio com fórmula Ca3Al2(SiO4)3, embora o cálcio pos
sa, em parte, ser substituído pelo ferro ferroso (Fe2+) e o alumínio por ferro férrico (Fe3+). As cores mais comuns deste mineral são:

verde, 

marrom-canela,
vermelho 

e amarelo. 

A grossularite é um mineral típico de metamorfismo de contacto de calcários, onde se encontra associada a vesuvianite, diapsódio, wollastonite e wernerite. Grossularite é um termo derivado da botânica.
Almandite, almandina ou carbúnculo Fe3Al2(SiO4)3


É uma granada de ferro-alumínio com a fórmula Fe3Al2(SiO4)3. As variedades transparentes podem ter bastante valor enquanto pedras preciosas. A Almandite é um mineral comum em rochas metamórficas como micaxisto, onde ocorre associado a estaurolite, distena, andalusite, entre outros.
Espessartite Mn3Al2(SiO4)3



É uma granada de manganês e alumínio de fórmula Mn3Al2(SiO4)3. Seu nome deriva da cidade de Spassart na Baviera. Esta variedade pode apresentar cores variadas, de acordo com o tipo e quantidade de impurezas. As mais famosas são as espessartites laranja de Madagascar e os exemplares violeta-vermelho que ocorrem em riólitos do Colorado e Maine.
Uvarovite Ca3Cr2(SiO4)3


É uma granada de cálcio e cromo de fórmula Ca3Cr2(SiO4)3. É a varie dade mais rara dentro do grupo da granada, surgindo em pequenos cristai
s de cor verde associados a cromita e serpentina.
Sua cor se deve a presença de cromo. Os cristais são muito frágeis, com fratura de subconcóide a irregular.
A uvarovite ocorre em rochas de serpentina. Os melhor
es cristais são encontrados nos Urais, na Rússia, em torno de cavidades ou fissuras na rocha. Outras fontes são a Finlândia, Turquia e Itália.
Andradite Ca3Fe2(SiO4)3
É uma granada de cálcio e ferro fórmula Ca3Fe2(SiO4)3,, embora sejam comuns substituições catiônicas importantes. As cores dependem destas variações e podes ser: vermelho, amarelo, marrom, verde ou preto. As subariedades reconhecidas são:
Topaziolite (amarelo ou verde), 


demantóide (verde)

e melantinite (preto).
 

A andradite pode ser encontrada em rochas ígneas de profundidade, como os sienitos, e em rochas metamórficas como os
xistos e calcários.
Granadas Sintéticas

São duas as granadas sintéticas: a granada de gadolínio e gálio (Gd3Ga2(GaO4)3) sintetizado para uso na indústria de informática e granada de ítrio e alumínio (Y3Al2(AlO4)3), gema sintética que, quando contém neodímio é útil na focagem de lasers.
Referências
Fonte do texto original:
Wikipédia A enciclopédia livre
http://pt.wikipedia.org/wiki/Almandina

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