
Ametista (SiO2)
Trata-se de uma variedade violeta ou púrpura do quartzo, cuja fórmula química é SiO2, muito usada como ornamento. É o 7º. em padrão de dureza. Uma provável origem para seu nome seria resultante da junção do prefixo grego a, “não” e a palavra grega methuskein, “intoxicar”, isto porque havia uma antiga crença de que tal pedra teria o poder de proteger seu dono contra a embriaguez.
A ametista também foi usada como pedra preciosa pelos antigos egípcios e era amplamente empregada por entalhadores na antiguidade. Contas de ametistas foram encontradas em túmulos Anglo-saxônicos e na Inglaterra.
É a gema mais preciosa do grupo quartzo.
No século XX acreditou-se que a cor púrpura da ametista devia-se à presença do manganês Mn (metal de transição). No entanto, como era susceptível de sofrer alterações com o calor, acreditou-se que sua coloração tivesse causa biológica. Foi sugerido o tiocinato de ferro e houve quem afirmasse ter detectado enxofre no mineral.
Porém, trabalhos mais recentes revelam que a coloração da gema deve-se à impurezas férricas. Estudos complementares demonstraram que uma complexa interação entre o ferro e o alumínio seria responsável pela coloração. Quando exposta ao calor (a 500 ºC) a ametista torna-se amarela tomando o aspecto do citrino, e passa a ser designada apenas por ametista queimada. Veios de quartzo ametistas expostos em afloramento perdem facilmente sua cor original.
Locais e tipos de ocorrência

A ametista é um mineral amplamente distribuído. Porém os mais belos, destinados à ornamentação de jóias estão reservados em poucos locais. Tais cristais ocorrem tanto em veios como em rochas graníticas, ou, ainda, como camada de revestimento interior em geodes de ágata. Muitas ágatas ocas do Brasil e Uruguai contêm um punhado de cristais de ametistas no seu interior. Muitas das mais belas ametistas são provenientes da Rússia, especialmente perto de Mursinka no distrito de Ekatrinburg, onde ela ocorre em cavidades existentes em rochas graníticas. Muitas localidades na Índia têm ametistas e é também bastante encontrada no Sri Lanka, principalmente com seixos rolados.
As jazidas mais importantes, no entanto, estão no Brasil, nas cidades de Caetité, na Bahia, Montezuma em Minas Gerais e Palmeira no Rio Grande do Sul. Uruguai e Madagáskar também possuem importantes jazidas.
O coríndon roxo ou a safira com tons de ametista são, por vezes, chamados de ametista oriental, expressão mais freqüentemente empregada por joalheiros par abelos exemplares de quartzo de ametista comuns, mesmo quando não são provenientes de fontes orientais.
As informações contidas no texto têm origem no site Wikipédia:http://pt.wikipedia.org/wiki/Ametista