quinta-feira, 20 de março de 2008

Coríndon, coríndo ou curundum; Rubis e safiras


Coríndon Al2O3


Coríndon, Corindo ou Corundum, é um Trióxido de Alumínio. 52,9% de Al, 47,1% de O, cristalizado no sistema hexagonal, que possui dureza de valor 9 na escala de Mohs. Naturalmente transparente, pode ter diferentes cores que variam de acordo com as impurezas que podem lhe ocorrer. Os espécimes translúcidos são usados como jóias, é o caso do Rubi, que possui coloração vermelha devido à presença do cromo







* Rubi sangue-de-pombo


e a safira, que é azul por causa de presença do ferro ou titânio em sua composição.

Pode apresentar-se, ainda, nas cores: lilás ou arroxeada (ametista oriental),

laranja,




amarela (topázio oriental),




verde (esmeralda oriental),
rosa,


preta


e outras, sendo todas denominadas safiras.




As variedades constituídas exclusivamente de óxido de alumínio são incolores e denominadas safiras incolores.


*Safira incolor ou natural

A palavra coríndon deriva do termo Kurudam, proveniente do Tamil (uma das línguas dravídicas faladas no sul da índia) que significa Rubi. Tal mineral foi identificado pela primeira vez na Índia. As variedades: rubi e safira, são empregadas como pedras preciosas na fabricação de jóias e também em mecanismos de precisão, como relógios e motores especiais. O coríndon não utilizável em joalharias pode ser empregado como abrasivo, em ferramentas cortantes e como material refratário em virtude do elevado ponto de fusão. O esmeril é o coríndon impuro, empregado como abrasivo na fabricação de lixas, rebolos, etc., porém, o uso de material natural para estas finalidades é cada vez menor devido o emprego de seus correspondentes artificiais.

Seus cristais são geralmente prismáticos, embora possam, algumas vezes, apresentar-se arredondados, à semelhança de pequeno barris, em que é freqüente a presença de estriações horizontais profundas. O mineral ocorre na forma de cristais hexagonais perfeitos ou em granulometrias de diversas configurações, ora grossas, ora finas.





É um mineral relativamente comum e é encontrado, principalmente, nos calcários cristalinos, micaxistos e gnaisses. Algumas rochas magmáticas possuem coríndon como um de seus minerais primários. Também é encontrada em formações rochosas e nos aluviões dos rios, como é o caso do Brasil, com ocorrência do Rio Grande do Norte, Paraíba, Ceará, Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro.





O coríndon artificial possui a mesma composição química, estrutura cristalina e as mesmas propriedades do natural e pode ser fabricado a partir da bauxita e do óxido de alumínio puro.



* Rubi - Gema Sintética


Safiras e rubis sintéticos têm sido reproduzidos desde 1902 pelo processo Verneuil e, posteriormente, por processos hidroterminais ou por fusão e fluxos. Os primeiros fabricantes eram suíços, franceses e alemães. A partir de 1940 passou a ser produzido também nos EUA.

Fontes dos textos originais:

Wikipédia: http://pt.wikipedia.org/wiki/Cor%C3%ADndon

http://en.wikipedia.org/wiki/Corundum

Banco de dados: http://www.rc.unesp.br/museudpm/banco/oxidos/corindom.html

3 comentários:

J.F.F.R. disse...

poxa! gostei muito da aula
(risos)

Letradinha disse...

Adoro o tema que escolheu pro seu blog:pedras preciosas ou gemas.Achei muito interessante.Gostaria de perguntar pra vc como sabemos se o rubi é sintético ou não.Comprei um anel e no certificado dele veio como rubi mesmo.Dps visita meu blog www.letradinha.blogspot.com.Vou seguir o seu.Bjos Chris!

Petra Constantino disse...

Olá Milena, Obrigada pela visita!

Veja, provavelmente você adquiriu seu anel em loja de confiança, assim o certificado é seguro. Mas, a olho nú é mesmo difícil verificar se uma pedra é ou não sintética, talvez por isso mesmo muitas pessoas têm preferido adquirir as pedras com falhas naturais, como algumas impurezas, por exemplo. No caso do rubi, pelo seu valor, melhor adquirir das mãso de especialistas de sua confiança e com certificado de pureza da pedra. Obrigada mais uma vez, bons negócios e grande beijo!

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